A preocupação central da teoria social e política no novo milênio deve ser redefinir fundamentalmente o papel do estado nas relações com indivíduos, famílias e comunidades. Isto também deve incluir um repensar dos meios, métodos e instituições mais adequadas para a educação da criança.O que necessita urgentemente de correção é o atual desequilíbrio dramático entre as famílias e o estado. É um desequilíbrio que favorece esmagadoramente o poder de controle da esfera política contra o poder de controle dos pais e filhos no que tange a busca de ambientes educativos que são mais adequados ao pleno desenvolvimento educacional do indivíduo.
O que está em jogo é nada menos do que o próprio conceito do que significa viver e prosperar como um ser humano. As pessoas devem ser controladas e forçadas, desde o berço, por enormes burocracias políticas com agendas predefinidas sobre quem pode ensinar e como, o que temos de aprender e quando? Ou as pessoas podem geralmente concluir sozinhas o que está em seus melhores interesses e procurar maneiras de tornar os interesses consistentes com o (corretamente entendido) “bem comum”?
Outra forma de colocar a questão está elaborada com perfeição no resplandecente manifesto de Murray N. Rothbard: a educação deve ser conduzida num cenário institucional de liberdade, ou deve ser financiada e administrada compulsoriamente? Esta é uma antiga questão que remonta aos primórdios da filosofia política, mas que raramente é discutida hoje, no entanto, torna-se especialmente pertinente neste tempo de aumento da violência e de declínio de valores nas instituições de educação pública.
Decidir que o governo e não a família é o principal responsável pela supervisão da educação da criança pode, num primeiro momento, parecer uma pequena concessão. Mas, assim como vimos neste século, não é fácil – e pode de fato ser impossível – controlar o poder político, uma vez que este ganha o controle da escolaridade. Desde a década de 1930, quando os governos federal e estadual se tornaram mais agressivamente envolvidos na educação, o controle se tornou gradualmente mais centralizado.
Por exemplo, no ano de meu nascimento, 1932, havia 128 mil distritos escolares nos Estados Unidos, enquanto hoje existem menos de 15 mil. Este encolhimento e centralização da tomada de decisão ocorreram no mesmo período em que a nossa população estudantil dobrou de tamanho. Isto sem falar das centenas de bilhões de dólares, retirados dos pagadores de impostos e gastos pelo governo local, estadual e federal na educação, cujo resultado tem sido apenas diminuir a qualidade de sua produção.
Além disso, e exatamente como Rothbard previu há quase três décadas, essas instituições estão cada vez mais impondo currículos politizados, padronizados, de tamanho único, que nem se adaptam às virtudes individuais, nem corrigem as fraquezas individuais. Antes do programa do governo federal “Goals 2000” e seus antecessores duvidosos, Rothbard previu a forma como as escolas seriam usadas para impor uma agenda política, que por sua vez visa reforçar o apoio político às instituições oficiais. Muitos anos antes do aumento surpreendente do homeschooling, ele argumentou que a educação ideal era particular, supervisionada pelo pai.
A educação continua a ser uma das questões mais politicamente carregadas em nossa cultura nacional, e os conflitos sobre a educação nos EUA tendem a crescer mais polarizados, dado que o controle político fica cada vez maior. De fato, durante séculos, o controle político da educação tem gerado conflitos sociais, e até levou a guerras civis e revoluções. Não é o momento de este sistema ser completamente repensado ao longo das linhas que o professor Rothbard discute? Eu acredito que sim.
Apesar de toda a conversa sobre a reforma da educação, que já leva décadas, este debate ainda não começou, principalmente porque os limites do tópico têm sido muito estreitamente delineados. Com o seu repensar amplo e inflexivelmente radical da própria estrutura das instituições de ensino, o professor Rothbard nos desperta de nossa inércia e nos chama para uma completa nova contextualização que é mais necessária do que nunca.
Kevin Ryan, 1999
Professor Emérito de Educação,
Diretor do Centro para o Avanço da Ética e do Caráter na Universidade de Boston
Livro disponível para download: Acesse aqui
Áudiolivro
https://www.youtube.com/watch?v=98MeKLBX0M4&list=PL0OX9rhMRM4LScBZ-FRHYQeSMYCbyBk1S
Murray N. Rothbard (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do Center for Libertarian Studies.
Murray N. Rothbard, um intelectual de variedade extraordinária, fez grandes contribuições no campo da economia, da história, da filosofia política, e do direito. Ele desenvolveu e estendeu a economia austríaca de Ludwig von Mises, em cujos seminários ele foi um participante assíduo por muitos anos. Ele se estabeleceu como o principal teórico austríaco na metade final do século XX, e aplicou a análise austríaca a tópicos históricos, como a Grande Depressão de 1929 e a história do sistema bancário americano.
Rothbard não foi um intelectual de “torre de marfim”, do tipo que se trancava em seu mundo e se interessava apenas por controvérsias acadêmicas. Muito pelo contrário, ele combinou a economia austríaca com uma fervorosa defesa da liberdade individual. Ele desenvolveu uma síntese ímpar que combinou os pensamentos de americanos individualistas do século XIX, como Lysander Spooner e Benjamin Tucker, com a economia austríaca. O resultado foi uma nova filosofia política, e Rothbard dedicou sua notável energia intelectual, durante um período de quarenta e cinco anos, para desenvolver e promover seu estilo de libertarianismo. Ao fazer isso, ele se tornou um gigante do intelectualismo americano.
Murray Rothbard nasceu em 2 de Março de 1926, filho de David e Rae Rothbard. Ele já era um aluno brilhante quando ainda era criança; e seu histórico acadêmico na Columbia University, onde ele se formou em matemática e economia, era notável. No departamento de economia da Columbia, Rothbard não recebeu nenhum ensinamento sobre a economia austríaca, e Mises era apenas um nome pra ele. No entanto, em uma matéria sobre teoria dos preços, dada por George Stigler, ele encontrou argumentos contra as então populares medidas de controle de preços e de aluguéis. Esses argumentos lhes foram de grande apelo; e ele escreveu para o editor de um folheto no qual Stigler e Milton Friedman haviam escrito um artigo sobre controle de aluguéis.
O editor em questão era a Foundation for Economic Education; e visitas à sede do grupo levaram Rothbard a conhecer Ludwig von Mises. Rothbard foi imediatamente atraído pela economia laissez-faire de Mises. E quando Ação Humana, a obra-prima de Mises, surgiu em 1949, ela causou um grande impacto em Rothbard. Ele foi desde então um praxeologista: nesse tratado de Mises estava a defesa consistente e rigorosa da livre economia pela qual Rothbard há muito procurava. Ele logo se tornou um membro ativo dos seminários de Mises na New York University. Enquanto isso, continuou sua pós-graduação na Columbia, trabalhando em direção ao seu Ph.D. Seu mentor era o eminente historiador econômico Joseph Dorfman. Rothbard completou sua pós-graduação em 1956, com uma tese transformada no livro The Panic of 1819 (O Pânico de 1819), que ainda permanece como uma obra de grande autoridade no assunto.
À medida que ele aprofundou seus conhecimentos em economia laissez-faire, ele se viu em um dilema. Os argumentos para a provisão de bens e serviços pelo mercado eram aplicáveis para todas as categorias. Sem restrições. Sendo assim, não deveriam a proteção e a defesa ser ofertadas pelo mercado ao invés de coercivamente através de um monopólio? Rothbard percebeu que ou ele abandonava o laissez-faire ou se entregava completamente ao anarco-individualismo. A escolha, definida no inverno de 1949, não foi difícil.
Rothbard logo despertou atenção do William Volker Fund, o principal grupo de apoio aos estudantes do liberalismo clássico dos anos 1950 e início dos anos 1960. Ele começou um projeto para escrever um livro que explicaria Ação Humana de uma maneira apropriada para alunos universitários; um capítulo de amostra que ele escreveu sobre dinheiro e crédito ganhou a aprovação de Mises. À medida que Rothbard continuou seu trabalho, ele transformou o projeto original. O resultado, Man, Economy, and State, de 1962, se tornou uma obra central da economia austríaca.
Rothbard estava completamente de acordo com o esforço de Mises em deduzir todos os preceitos econômicos a partir do axioma da ação, combinado com alguns postulados auxiliares. Em detalhes muito maiores do que Mises havia atingido, ele realizou a dedução; e durante o processo, ele contribuiu com grandes inovações teóricas para a praxeologia. Ele mostrou que o argumento contra o cálculo socialista se aplica não apenas a uma economia controlada pelo governo, mas também para uma única firma privada controlando toda a economia. Ela também não poderia calcular. Rothbard também integrou a teoria do aluguel, de Frank Fetter, com a teoria austríaca do capital; e demonstrou que um preço de monopólio não poderia existir no livre mercado. Mais ainda, ele ofereceu uma brilhante crítica à economia keynesiana, e antecipou grande parte da revolução das “expectativas racionais” pela qual Robert Lucas mais tarde ganharia o Prêmio Nobel.
Da maneira que Rothbard havia planejado, seu livro Man, Economy, and State deveria incluir em sua parte final uma classificação abrangente, com suas respectivas análises, de todos os tipos de intervenções governamentais. Essa seção também mostraria uma crítica devastadora à aceitação padrão de que há alguma justiça na taxação, e uma breve, porém brilhante, refutação antecipada dos argumentos anti-mercado baseados na “sorte”, que acabaram se provando tão influentes nos trabalhos posteriores de John Rawls e muitos de seus sucessores. Infelizmente, todo esse conteúdo apareceu na edição original em um formato completamente truncado. Sua publicação completa viria apenas em 1972, sob o título de Power and Market. A versão completa de Man, Economy, and State, da maneira que Rothbard queria que fosse, está agora disponível no Mises Institute.
Esse trabalho de mestre estava longe de exaurir as contribuições de Rothbard para a teoria econômica. Em um ensaio maior, “Toward a Reconstruction of Utility and Welfare Economics”, de 1956, ele mostrou que se levarmos a sério o fato de que a utilidade é ordinal, e não cardinal, então as visões anti-mercado da maioria dos modernos economistas defensores do welfare devem ser abandonadas. A aplicação estrita das preferências demonstradas permite dizer que os participantes de uma troca voluntária experam, ex ante, se beneficiar. Se o economista se mantiver “livre de juizos de valor”, ele não poderá ir além dessa conclusão. Os principais artigos de Rothbard sobre teoria econômica estão disponíveis na coleção de dois volumes chamada The Logic of Action, publicada postumamente em 1997.
Rothbard dedicou atenção especial à teoria monetária. Nesse campo, ele enfatizou as virtudes do padrão-ouro clássico e apoiou uma reserva bancária de 100%, ao contrário do atual sistema de reservas fracionárias. Esse sistema de 100%, ele argumentava, iria impedir a expansão creditícia que, de acordo com a teoria austríaca dos ciclos econômicos desenvolvida por Mises e Friedrich Hayek, levava a uma inevitável depressão. Ele resumiu suas visões para o público geral no livro, frequentemente reimpresso, What Has Government Done to Our Money?, de 1964, e também em um livro texto, The Mystery of Banking, de 1983.
Rothbard mostrou o clarão que a teoria austríaca poderia trazer para a história econômica no livro America’s Great Depression, de 1963. Longe de ser uma evidência das falhas de um capitalismo desregulamentado, a Depressão de 1929 ilustra, pelo contrário, os perigos da interferência governamental na economia. O colapso econômico veio como uma correção necessária para o boomartificial induzido pela expansão monetária feita pelo Fed durante os anos 1920. As tentativas do governo de curar o declínio apenas serviram para piorar as coisas.
Ao apresentar esse argumento, Rothbard se tornou um pioneiro no “revisionismo de Hoover”. Contrariamente aos mitos promovidos pelo próprio Hoover e por seus acólitos, Hoover não foi um oponente do estado grande. Muito pelo contrário, as suas políticas econômicas pré-moldaram o New Deal. A visão de Rothbard sobre Hoover é hoje largamente aceita.
Para Rothbard, a política bancária era a chave para se entender a história econômica americana. Assim como (Jules) Michelet, ele acreditava que a história é a ressurreição da carne, e suas discussões não eram áridas apresentações estatísticas. Ele estava sempre preocupado em identificar os atores e interesses particulares por trás das decisões históricas. A batalha entre os Morgan e os Rockfeller nos círculos bancários, por exemplo, eram figuras constantes em seus artigos dessa área, que foram compilados em A History of Money and Banking in the United States, de 1999.
Rothbard ia muito além da economia em seu trabalho histórico. Em uma série de quatro volumes, Conceived in Liberty, 1975-1979, ele apresentou uma detalhada explicação da história colonial americana que enfatizava os antecedentes libertários da Revolução Americana. Como de costume, ele desafiou a opinião dominante. Ele não tinha muita simpatia pelo Puritanismo da Nova Inglaterra, e as virtudes e a liderança militar de George Washington não o impressionavam. Para Rothbard, os Artigos da Confederação não eram um arranjo excessivamente fraco que precisava ser trocado pela Constituição, que tinha um foco mais centralizador. Bem pelo contrário, os Artigos em si permitiam um controle central em excesso.
Apesar de Rothbard ter geralmente estado de pleno acordo com Mises, em uma área ele sustentava que Mises estava errado. Mises afirmava que julgamentos éticos eram subjetivos: os fins supremos não estão sujeitos a uma avaliação racional. Rothbard discordava, sustentando que uma ética objetiva poderia ser fundada baseando-se nas exigências da natureza humana. Sua abordagem, baseada em seus estudos da filosofia aristotélica e tomista, foi apresentada em sua grande obra The Ethics of Liberty, de 1982, seu principal trabalho de filosofia política.
Em seu sistema de ética política, a soberania sobre si próprio é o princípio básico. Dada uma concepção robusta dessa soberania individual, um monopólio governamental compulsório dos serviços de proteção é ilegítimo; e Rothbard se esforça para refutar os argumentos contrários advindos daqueles que apóiam um estado mínimo – Robert Nozick sendo o principal deles. Ele contribui com esclarecimentos importantes sobre problemas envolvendo a teoria jurídica libertária, tais como a natureza dos contratos e o padrão apropriado de punição; explica por que a argumentação instrumental de Mises a favor do mercado não tem êxito completo, ainda que ele encontre muito valor nela; e critica em detalhes cuidadosos a visão de Hayek sobre o estado democrático de direito.
Rothbard modificou a famosa máxima de Marx: ele não só desejava entender o mundo, como também alterá-lo. Ele se esforçou para aplicar as idéias que ele tinha desenvolvido em seus trabalhos teóricos aos acontecimentos políticos correntes e fazer com que as idéias libertárias ganhassem a atenção do público. Uma questão para ele se destacava: assim como Randolph Bourne, ele afirmava que “a guerra é o o alimento do estado”; ele consequentemente se opunha a uma política externa agressiva.
Seu apoio a uma política externa não-intervencionista levou-o a apoiar a Velha Direita (Old Right). John T. Flynn, Garet Garrett e outros “isolacionistas” de antes da Segunda Guerra Mundial compartilhavam da crença de Rothbard de que havia uma conexão íntima entre o poder estatal e uma política externa belicosa.
A situação ficou bem diferente com o conservadorismo do pós-guerra. Apesar de Rothbard ter sido um dos primeiros colaboradores da revista National Review, de William Buckley, ele rejeitou a defesa agressiva da Guerra Fria capitaneada por Buckley e por outros membros da equipe editorial, como James Burnham e Frank S. Meyer. Ele cortou relações com esses auto-proclamados conservadores e, desde então, tornou-se um dos seus mais ferozes oponentes. Por razões similares, ele passou a condenar seus sucessores neoconservadores. Ele seguiu uma política pragmática de alianças temporárias com qualquer grupo que, em um dado momento, se opusesse ao militarismo e a aventuras estrangeiras. Ele esclareceu as bases de sua postura política em um ensaio fundamental, “Left and Right: The Prospects for Liberty“. Esse ensaio apareceu em um importante e erudito periódico, Left and Right, que ele criou. Esse periódico continha grandes ensaios envolvendo história revisionista e política externa, mas infelizmente durou apenas de 1965-1968.
Em um esforço para alargar a influência do pensamento libertário no mundo acadêmico, Rothbard fundou o Journal of Libertarian Studies, em 1977. Esse periódico começou auspiciosamente com um simpósio sobre a obra de Robert Nozick, Anarchy, State, and Utopia. E até hoje, ele permanece como o mais importante periódico hospitaleiro a idéias libertárias.
Rothbard criou em 1987 um outro periódico, o Review of Austrian Economics, com o intuito de fornecer um veículo erudito de idéias para economistas e outros interessados na teoria austríaca. Ele também é o principal periódico em sua área de especialidade, e existe até hoje, tendo mudado seu nome, em 1997, para Quarterly Journal of Austrian Economics.
Em seus comentários sobre eventos correntes, Rothbard demonstrava uma incrível capacidade de condensar uma enorme quantidade de informação sobre qualquer assunto que o interessasse. Fossem questões sobre facções concorrentes no Afeganistão ou as fontes de investimento em petróleo no Oriente Médio, ele sempre tinha os dados relevantes sob seu comando. Um mostruário de suas colunas, tirados do Rockwell-Rothbard Report, está disponível no livro The Irrepressible Rothbard,de 2000. Um outro periódico que ele fundou, The Libertarian Forum, apresenta seus comentários sobre diversos tópicos entre o período de 1969-1984. Ele apresentou uma abrangente e popular explicação sobre o libertarianismo em seu livro For A New Liberty, de 1973.
Um último triunfo acadêmico ainda faltava para Rothbard, e ele veio tristemente apenas após a sua morte. Em dois grandes volumes, sua obra Economic Thought Before Adam Smith and Classical Economics, de 1995, apresentou uma explicação erudita, minuciosa e detalhada sobre a história da teoria econômica. Adam Smith, contrariamente à crença geral, não foi o fundador da economia moderna. Sua defesa da teoria do valor-trabalho, modificada e continuada por seus sucessores ricardianos, desviou a economia para o caminho errado. Os heróis do estudo de Rothbard foram os escolásticos espanhóis – que bem antes de Smith já haviam desenvolvido a teoria do valor subjetivo -, e outras figuras, tais como Cantillon, Turgot e Say. Ele dissecou o pensamento religioso herético que moldou o marxismo e fez um retrato mordaz da personalidade e do pensamento de John Stuart Mill.
Rothbard estava intimamente associado ao Ludwig von Mises Institute desde sua fundação em 1982 por Llewellyn H. Rockwell, Jr. Essa organização se tornou o principal veículo de promoção de suas idéias, e ele serviu como seu vice-presidente acadêmico
Ele lecionou no Brooklyn Polytechnic Institute (Instituto Politécnico do Brooklyn) de meados dos anos 1960 até meados dos anos 1980; de 1986 até sua morte em 7 de janeiro de 1995, ele possuiu o título honorário S.J. Hall Distinguished Professor de Economia da Universidade de Nevada, Las Vegas
A “estrutura indispensável” para a vida e a obra desse gênio criativo e versátil foi a sua adorada esposa, JoAnn Rothbard, e sua combinação de realização erudita e defesa engajada da liberdade ainda permanece inigualada.
Cronologia de Murray N. Rothbard
1926 Nasce em 2 de março
1942 Ensino Médio, Birch Wathen School, New York City
1945 Bacharelado em Matemática, na Columbia University
1946 Mestrado em Economia, na Columbia University
1949 Faz uma análise de A Mencken Chrestomathy
1954 “In Defense of Extreme Apriorism“
1956 “Toward a Reconstruction of Utility and Welfare Economics”
Ph.D. em Economia pela Columbia University
1958 “A Note on Burke’s Vindication of Natural Society“
1959 “Human Rights Are Property Rights“
1960 “The Mantle of Science”
“The Politics of Political Economists“
1961 “Statistics: The Achilles’ Heel of Government”
“The Fallacy of the ‘Public Sector’“
1962 The Panic of 1819: Reactions and Policies
Man, Economy, and State
“The Case for a 100 Percent Gold Dollar”
1963 America‘s Great Depression
“Mercantilism: A Lesson for Our Times?”
“Money, the State, and Modern Mercantilism”
Departmento de Economia, New York Polytechnic Institute, Brooklyn (até 1985)
1964 What Has Government Done to Our Money
1965 Editor de Left and Right (até 1968)
1969 Aceita um cargo de professor no Brooklyn Polytechnic
1967 “The Great Society: A Libertarian Critique“
1968 “Biography of Ludwig von Mises“
1969 Economic Depressions: Causes and Cures
Editor, The Libertarian Forum
1970 Power and Market: Government and the Economy
“The Hoover Myth”
1971 “Lange, Mises and Praxeology: The Retreat from Marxism”
“Ludwig von Mises and the Paradigm for Our Age”
1972 Education, Free and Compulsory: the Individual’s Education
A New History of Leviathan (ed.)
“Herbert Hoover and the Myth of Laissez Faire”
“War Collectivism in World War I”
“Capitalism versus Statism”
1973 For a New Liberty: The Libertarian Manifesto
“Praxeology as the Method of the Social Sciences”
“The Essential von Mises”
“Paul Samuelson’s Economics, Ninth Edition”
Editor, Books for Libertarians, Setembro de 1973 – Setembro de 1974
1974 “Egalitarianism as a Revolt Against Nature”
“Justice and Property Rights”
“Value Implications of Economic Theory”
1975 Conceived in Liberty, Volume I, A New Land, and New People: The American Colonies in the 17th Century.
“Gold versus Fluctuating Fiat Exchange Rates”
1976 Conceived in Liberty Volume II, “Salutary Neglect”: The American Colonies in the First Half of the 18th Century.
“New Light on the Prehistory of the Austrian School”
“Praxeology, Value Judgments, and Public Policy”
“The Austrian Theory of Money”
“The New Deal and the International Monetary System”
“Ludwig von Mises and Economic Calculation Under Socialism”
1977 Conceived in Liberty, Volume III, Advance to Revolution, 1760-1775. “Punishment and Proportionality”
“Robert Nozick and the Immaculate Conception of the State”
Faz a introdução de Capital, Interest, and Rent, de Frank A. Fetter
Editor, Journal of Libertarian Studies, até 1995
Resident Scholar do Cato Institute
1978 “Freedom, Inequality, Primitivism and the Division of Labor”
“Society Without a State”
“The Foreign Policy of the Old Right”
“Austrian Definitions of the Supply of Money”
1979 Conceived in Liberty, Volume IV, The Revolutionary War, 1775-1784.
“The Myth of Efficiency”
1980 Faz a introdução de The Theory of Money and Credit (A Teoria da Moeda e do Crédito)
1981 “The Laissez-Faire Radical: A Quest for the Historical Mises”
“The Myth of Neutral Taxation“
1982 The Ethics of Liberty
“Law, Property Rights, and Air Pollution”
Vice-Presidente para Assuntos Acadêmicos do Ludwig von Mises Institute
1983 The Mystery of Banking
“The Federal Reserve as a Cartelization Device”
1985 Faz a introdução de Theory and History
“Professor Kirzner on Entrepreneurship”
“The Case for a Genuine Gold Dollar”
1986 Editor fundador do The Review of Austrian Economics (até 1995)
Compêndio de artigos lançado em uma homenagem feita na celebração de seu aniversário em Nova York
S.J. Hall Distinguished Professor de Economia, Universidade de Nevada, Las Vegas
“Breaking out of the Walrasian Box”
1987 “Frank A. Fetter: 1863-1949”
“Imputation”
“Time Preference”
1988 “The Myth of Free Banking in Scotland”
Ludwig von Mises: Scholar, Creator, Hero
1989 “The Hermeneutical Invasion of Philosophy and Economics”
1990 “Karl Marx: Communist as Religious Eschatologist”
“Concepts of the Role of Intellectuals In Social Change Toward Laissez Faire”
1991 “The End of Socialism and the Calculation Debate Revisited”
1992 “How and How Not to Desocialize”
“The Present State of Austrian Economics”
“The Case for a Genuine Gold Dollar”
1993 “Mises and the Role of the Economist in Public Policy”
1994 “The Consumption Tax: A Critique”
The Case Against the Fed
1995 Morre em Nova York, no dia 7 de janeiro
“Bureaucracy and the Civil Service in the United States”
“Egalitarianism and the Elites”
Making Economic Sense
Wall Street, Banks, and American Foreign Policy
Economic Thought Before Adam Smith
Classical Economics
1996 “Origins of the Welfare State in America”
1997 The Logic of Action (2 volumes)
1998 The Ethics of Liberty (2a Edição)
“The Dangerous Nonsense of Protectionism”
1999 A History of American Money and Banking: The Colonial Period Until World War II and America‘s Great Depression (5a Edição, com uma nova introdução feita por Paul Johnson)