Robinson Crusoe é um romance escrito por Daniel Defoe e publicado originalmente em 1719 no Reino Unido. Epistolar, confessional e didático em seu tom, a obra é a autobiografia fictícia do personagem-título, um náufrago que passou 28 anos em uma remota ilha tropical próxima a Trinidad, encontrando canibais, cativos e revoltosos antes de ser resgatado. O livro foi originalmente publicado na forma de folhetins em The Daily Post, sendo o primeiro romance-folhetim.[1]
Quem foi Daniel Defoe?
Nasceu em Londres, provavelmente na paróquia de St. Giles Cripplegate. Foi aluno de Charles Morton cujo estilo, juntamente com John Bunyan e da oratória da época, poderá tê-lo influenciado construtivamente. Depois de acabados os estudos, tornou-se comerciante, embora a sua tendência para a especulação não tenha favorecido essa carreira[2] Escreveu panfletos famosos, muitos deles favoráveis a Guilherme III. Fundou e incrementou o jornal periódico The Review quase sozinho, desenvolvendo um trabalho que viria a favorecer a afirmação dos famosos The Tatler e The Spectator.
Contudo, foi graças a Robinson Crusoe, de 1719, que ficou famoso. Os críticos consideram que a forma moderna do romance nasceu como um texto narrativo, que, partindo das memórias de alguns viajantes, nomeadamente do marinheiro escocês Alexander Selkirk, configura um relato cuja verdade depende sobretudo da acumulação de pormenores concretos
Confira o filme baseado no livro – Robinson Crusoé, do autor Daniel Defoe.
https://www.youtube.com/watch?v=MQy6PzvNFAw