37.014 C968 2002 EXEMPLARES- 2
O livro tem o objetivo de demonstrar que o conhecimento é uma construção cultural e que a escola tem um comprometimento político, de caráter ao mesmo tempo conservador e inovador. Inicia com uma visão sobre o conhecimento para a seguir rebater a ideia de que o conhecimento seja uma “descoberta”. Em continuação, volta sua atenção para a escola e suas práticas, enfatizando o sentido social do trabalho pedagógico e acenando com a possibilidade do conhecimento como ferramenta da liberdade e do poder de convivência entre iguais.
Em nenhum momento da história republicana a frase “A educação está em crise” deixou de ser dita, pois não atingimos ainda patamares mínimos de uma justiça social
compatível com a riqueza produzida pelo país e usufruída por uma minoria. A crise é de todos os setores sociais, mas a da educação tem raízes específicas: confronto entre ensino confessional e laico; conteúdos e metodologias; novas ideologias; democratização do acesso; gestão democrática; educação geral versus formação especial; educação de jovens e adultos; escolaridade reduzida; público versus privado; baixa qualidade de ensino; despreparo dos educadores; movimentos corporativos ineficientes; evasão e retenção escolar.
Aldo Victorio Filho
Professor de Artes Visuais da rede municipal de Educação do Rio de Janeiro; professor de Educação Artística da rede estadual de Educação do Rio de Janeiro. Graduado em Gravura pela Escola de Belas Artes UFRJ e Licenciado em Educação Artística. Mestre e Doutor em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Professor visitante da Facultad de Belles Arts da Universitat de Barcelona 2017/2018. Professor Associado, Coordenador do curso de Licenciatura em Artes Visuais Docente do Programa de pós-graduação em Artes – PPGARTES e do Programa de pós-graduação em Educação – PROPED ambos da UERJ. Líder do Grupo de Pesquisa Estudos Culturais em Educação e Arte: Linha de Pesquisa Juventude Líquida: estética/educação/acontecimento – UERJ/UFRRJ; Coordenador da Unidade de Desenvolvimento Tecnológico: Laboratório de Ensino da Arte (Instituto de Artes da UERJ) e Projeto Saúde e Arte (Unidade de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto- UERJ) Pesquisador do Grupo de Pesquisa Cotidiano Escolar e Currículo – UERJ, Linha de Pesquisa Práticas Curriculares Cotidianas e Emancipação Social e do Grupo de Pesquisa Cultura Visual e Educação – UFG. Cientista do Nosso Estado FAPERJ e Procientista UERJ.
Solange Castellano Fernandes Monteiro
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/1975), graduação em Letras pela Faculdade de Educação Ciências e Letras Olavo Bilac (1980). Mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/2002). Doutorado em Ensino em Biociências e Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ- 2009). Atualmente é aposentada. Foi orientadora educacional da Escola SESC de Ensino Médio, Coordenadora e professora do curso de Pedagogia da Faculdade Geremário Dantas. Foi professora e orientadora educacional da Rede Municipal do Rio de Janeiro e coordenadora de orientação educacional na 6ª CRE. Foi professora substituta da Faculdade de Educação da UERJ. Uma das fundadoras e professora do Pré-vestibular para Negros e Carentes no bairro Anchieta. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Currículo cotidiano Escolar; Planejamento Educacional e Educação Ambiental. Atuou principalmente nos seguintes temas: cotidiano, cultura, conhecimento, emancipação social, Educação Ambiental, Tecnologias e currículo. Hoje é conselheira voluntária do Instituto da Família (Instituição sem fins lucrativos que atende pessoas carentes fundada pelo Movimento Familiar Cristão/RJ).