A pimenta-do-reino é originária da Índia e, desde a década de 1930, quando foi introduzida no Brasil, por imigrantes japoneses, tem sido o suporte econômico de pequenos e grandes produtores da Região Amazônica.
Em 2004, existiam, no Pará, 30 mil hectares plantados, que produziram 30 mil toneladas de pimenta-do-reino seca, correspondendo a cerca de 85% da produção nacional. O restante foi produzido no Espírito Santo (8,5%) e na Bahia (5,5%). Maranhão, Ceará e Paraíba responderam por apenas 1% da produção que corresponde a 0,5 tonelada anual (IBGE, 2003).
Apesar da redução anual de 10% na área de plantio, como resultado da incidência de doenças e da queda de preços no mercado internacional, há sinais de recuperação, graças à redução da oferta do produto.
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A pimenta-do-reino é vendida no mercado externo como pimenta-preta, pimenta-branca e pimenta-verde ou em salmoura, ao passo que no mercado interno, ela é comercializada como pimenta-preta e branca, pimenta em pó e misturada a outros condimentos, principalmente cominho. Subprodutos como piperina e oleorresina extraídos de grãos chochos de pimenta são utilizados nas indústrias de embutidos, perfumaria e farmacêutica, cujos preços podem atingir até três vezes o valor obtido do produto comercializado na forma de grãos.