O minimilho é o nome dado à inflorescência feminina do milho (Zea mays L.) antes da polinização, ou seja, é a espiga jovem. Na verdade, o minimilho é apenas o sabuguinho, o qual se usa como alimento. Pelo fato de seu cultivo ser efetuado em aproximadamente 60 dias (do plantio à colheita), período reconhecidamente curto, esse produto é considerado como hortaliça.
Durante muito tempo, os plantadores de milho usavam as espiguetas – com palhas e cabelos – como complemento alimentar, condimentado com diversos temperos. Com a evolução dos tempos – mesmo antes do advento das indústrias de conservas alimentícias – os familiares dos produtores adotaram o minimilho como alimento do dia-a-dia, mas sem os “cabelos” e as palhas.
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No Brasil, a presença desse produto nos supermercados e, mais recentemente nos restaurantes, revela sua aceitação pelo consumidor, mostrando o potencial do mercado interno, com perspectiva futura para o mercado externo. Além disso, a crescente demanda das indústrias de alimento em conserva, por produtores que se interessam pelo cultivo do minimilho em grande escala, tornará esse produto mais constante nos supermercados e nas casas especializadas em comercialização de mini alimentos, com preços mais acessíveis.
Além de ter aproveitamento alimentar diversificado, tem a vantagem de conter baixo teor calórico, uma vez que 90 % de sua composição é água. Dentre as mais variadas maneiras de aproveitamento, estão o processamento industrial de enlatados em conserva, a forma “minimamente processada” exposta em gôndolas refrigeradas de supermercados ou em delicatéssen, além das conservas caseiras elaboradas por pequenos agricultores que usam a mão-de-obra familiar.