Um dos personagens mais queridos do público. Um clássico do humor de Luis Fernando Veríssimo. Todas as Histórias do analista de Bagé reúne os melhores momentos deste célebre psicanalista que trata seus pacientes aos joelhaços. Com suas tiradas geniais, seu jeito meio “rústico” de ser, o analista de Bagé ultrapassou as fronteiras do Rio Grande do Sul e conquistou o Brasil. Engraçado, irreverente, sem papas na língua, os analista acabou criando fama. “Sou mais comentado do que vida de manicure”, afirma. Neste livro, o leitor vai se divertir com as aventuras deste destemido, amoroso e alucinado psicanalista de fronteira.
O analista de Bagé é um dos personagens mais marcantes na carreira de Veríssimo. Divertido, levemente alucinado e com um repertório particular de expressões regionais, o analista mais querido do país informa que já nasceu “mais atrapalhado do que cachorro em procissão”. Era para ser garçom num restaurante francês, mas acabou num divã à moda dos pampas -com muito chimarrão, pelego e espora. Nesta edição, revista e atualizada, o leitor vai se deliciar com as melhores histórias deste analista que se tornou um clássico do humor nacional.
Para quem quer conhecer mais de perto este “deflorador” da alma humana, o livro traz uma entrevista-bomba com o personagem – dizem que foi a primeira e única que ele deu na vida antes de sumir do mundo. As notícias são desencontradas. Alguns dizem que ele morreu, outros que se aposentou. Veríssimo aposta que ele finalmente cedeu aos encantos da sua recepcionista: aquela que. além de recebem, também dava.
Saudades do tempo em que o analista atendia com hora marcada, endereço fixo – e prescrições nada ortodoxas. Complexo de Édipo, por exemplo, que dá mais do que pereba em criança, ele podia curar num gole de chimarrão. Para angústias existenciais, a infalível: técnica do “joelhaço”. Mania de perseguição, segundo ele, sempre foi pura frescura e, para frigidez feminina, a receita era infalível: um bom amasso com o analista e, de preferência, no aconchego do pelego.
Com seu humor cáustico, o analista trata os males da alma como quem amansa cavalo xucro, conquistando seus leitores no laço. Impossível resistir ao seu charme. “Se abanque, índio velho. A sessão está apenas começando”, avisa o nosso analista de Bagé.