III EATI encerra o seu segundo dia
- Quarta, 07 Novembro 2012 00:03
Em um primeiro momento, Alexandre Álvaro tratou de questões que visam resolver os principais problemas das grandes cidades por meio da tecnologia e da colaboração entre as pessoas. Ainda, destacou as facilidades que podem ser conseguidas com o uso da internet, para melhorar a vida das pessoas em grandes cidades, em questões, como por exemplo, o trânsito e também em grandes eventos. Alexandre destaca que “cada região do país tem as suas necessidades e especificidades, no caso de uma cidade do interior, como Frederico, tem uma gama de agronegócio em volta da região, então é preciso saber como utilizar o agronegócio neste contexto específico para que a tecnologia ajude a ser cada vez mais produtivo, é preciso contextualizar os problemas de acordo com a região. Na parte da tecnologia tudo envolve a questão da educação, então é preciso começar a trabalhar desde a base a cultura para o uso dos dispositivos a favor do bem”. Ainda, o palestrante destaca que as pessoas precisam ser antenadas e não serem acomodadas, pois quem se incomoda corre atrás para melhorar.
Num segundo momento, Jorge Fernando Vieira destacou a questão das tecnologias usadas a favor da acessibilidade de pessoas com algum tipo de deficiência, a chamada Tecnologia Assistiva, que possibilita uma vida mais interativa com o meio em que vive, e que também podem ser usadas por outros tipos de pessoas que venham a ter algum tipo de dificuldade, como por exemplo, idosos. Jorge comenta que “o deficiente precisa que os recursos disponibilizados para eles lhes garantam uma comunicação, uma agilidade em adquirir tudo aquilo que possa melhorar e principalmente interagir com a cultura e com as pessoas em que ele está vivendo no meio, podendo contextualizar”. Ainda, levando em consideração o fato de que existem 27 milhões de pessoas com deficiência no país, sendo que destes 17 milhões são trabalhadores ativos, o palestrante diz que “seria hipocrisia dizer que limitações não existem, mas as limitações com certeza em alguns outros aspectos são compensadas, pois um profissional com deficiência pode não conseguir fazer determinada atividade na empresa, mas ele irá fazer aquilo que ele consegue de uma forma bem mais concentrada, porque em geral, ele não é uma pessoa que tem a sua atenção voltada e retraída para outros aspectos”.
Amanhã as atrações do EATI continuam, com minicursos, Conversa com Empregador e palestras.