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Mercado de TI Precisa de Empreendedores.


O perfil profissional e o mercado de tecnologia de informação foram temas debatidos por empresários do setor de informática de Frederico Westphalen e Chapecó (SC) no I Encontro Anual de Tecnologia da Informação (EATI), na noite do dia 10/11, no auditório do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen (CAFW).
Foram convidados diferentes seguimentos do mercado de informática, com o objetivo de traçar o cenário atual do mercado e dos profissionais. Os seguimentos presente na mesa redonda para o debate são de suporte técnico e revendedora de suprimentos; desenvolvimento e suporte de software para setor público (prefeituras) e outra que atende ao segmento do agronegócio e uma última do setor de fornecimento e suporte de acesso à internet.
Diante dos olhares atentos dos alunos e profissionais do ramo, os convidados foram unânimes em afirmar que há muitas vagas no mercado, mas só conhecimento não é suficiente para conquistá-las e permanecer no mercado. “É fundamental ter perfil adequado às atividades e funções. O  profissional precisa saber trabalhar em equipe, saber portar-se no ambiente de trabalho, ser pró-ativo, ter respeito e boa comunicação com os colegas e clientes. Tudo para oferecer o serviço de acordo com as expectativas de cada um,” afirmou o proprietário da Jonnes Informatização, Jones Fernando Castelli. Nesse sentido, o gerente de projetos da ControlSoft, Kurt Scheneider acrescentou que “todo profissional vai precisar da teoria que aprendeu na faculdade, mais cedo ou mais tarde. Mas é preciso ter conhecimento amplo, por exemplo, sobre política, legislação e ter domínio do inglês. Deve estar aberto para aprender coisas novas. Não deve ter medo de arriscar, precisa ser empreendedor.”
Sobre o empreendedorismo e as oportunidades na área de Tecnologia de Informação, as colocações apontaram haver indicadores promissores para os futuros profissionais. Conforme o Sindicato das Empresas de Tecnologia de Informação do Rio Grande do Sul, por exemplo, quanto à vagas de trabalho, só no estado são mais de 4 mil vagas em aberto em 2010. Dados que comprovam a existência de espaço para atuação de mais profissionais, não só nestes segmentos presentes no evento, mas em toda a área de tecnologia de informação. De acordo com o gerente e sócio da Tchê Turbo Luiz Bastian Júnior, “empreendedores são aqueles que buscam resolver os problemas e não somente apontá-los”. Por outro lado, sobre abrir a própria empresa, José de Almeida Quadros, da Digifred, alertou “que aqueles que estão pensando em montar seu próprio negócio na área de TI precisam ter conhecimento técnico, e principalmente um plano de negócios. É por meio do plano de negócio que define onde deseja chegar e o que é preciso para chegar lá. Por meio dele, permite ter uma visão macro e os riscos reais”. E, aqueles que buscam espaço como profissional, sugeriu se prepararem bem e com muito amor, pois é uma profissão que demanda entrega e dedicação total. No entanto, Jones Fernando Castelli motivou os estudantes a não terem medo do mercado, "se tens uma idéia e um sonho vá em frente, persistam. Não é fácil, pois se fosse não seria tão compensador".
Foi debatido, ainda, sobre as características de cada empresa, segmento, formação de preço, estratégias e desafios frente às necessidades de adaptação às mudanças de mercado.
Os professores que conduziram esse debate, Joel da Silva e Roberto Franciscatto, desafiaram os empresários a criarem parcerias com a universidade na intenção de ampliar e fortalecer esse mercado, no estilo “ganha-ganha”. Proposta que animou os participantes, pois de acordo com eles na região é muito complicado esse relacionamento empresa versu cliente, e com o auxílio dos cursos de TI poderiam levar conhecimento à comunidade para mudar a realidade atual, na qual, muitos dos empresários, que necessitam da informática, ainda a consideram um despesa e não uma solução”.


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