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Entenda o processo de migração

A partir de 2014, O Colégio Agrícola de Frederico Westphalen (CAFW) vai a pertencer ao Instituto Federal Farroupilha (IFF). O processo migratório está em andamento e na terça-feira da semana passada, 19, a Reitora do Instituto Federal Farroupilha, Carla Jardim, acompanhada dos pró-reitores, veio até Frederico Westphalen, pela primeira vez de forma oficial, para reunir-se com a comunidade acadêmica e com a sociedade civil organizada com o objetivo de apresentar o IFF.

 

A reitora do IFF, Carla Jardim, tirou as dúvidas da comunidade sobre a migração

Crédito: Greici Siezemel

 

Durante a explanação, Carla fez uma breve apresentação da estrutura, da atuação e das principais estratégias de trabalho do Instituto. A reitora também ouviu os estudantes e a comunidade, que puderam tirar suas dúvidas. “O processo de migração é tranquilo, transparente e está muito afinado entre o IFF e a UFSM”, tranquilizou Carla, destacando que aos alunos é assegurada a conclusão do curso que já está em andamento, e que os servidores poderão escolher se desejam permanecer veiculados à UFSM, ou se querem migrar ao IFF.

 

O que muda afinal?

Os alunos que ingressarem em 2014 vão fazer o processo seletivo para o Instituto e serão matriculados no IFF. “Na prática, isso não interfere em nada, a diferença é apenas burocrática, se dá para fins de registro e do senso da educação”, analisa Carla.

Os professores que optarem em permanecer veiculados à UFSM, só poderão sair da Universidade quando tiverem um substituto para o seu cargo no IFF. Assim, os alunos não tem prejuízo algum. A reitora disse ainda que uma equipe do IFF deve ser deslocada para FW nos próximos dias com o intuito de, junto com os servidores daqui, começar a planejar.

 

Sobre os cursos

Em 2014 serão ofertados os mesmo cursos que o CAFW oferece atualmente. Para os próximos anos, serão verificadas quais são as necessidades da região para a abertura de novas áreas de graduação. “Precisamos avaliar se os turnos dos cursos superiores serão mudados ou não, mas para isso acontecer, é necessário um diálogo com a comunidade. Depois desses estudos, serão pensadas nas ações e será feito um planejamento”, destaca a reitora.

 

Infraestrutura

Uma equipe vai fazer a medição da área: metade será destinada para o IFF e a outra metade para a UFSM. Algumas estruturas ainda serão compartilhadas, como a Casa do Estudante e o Restaurante Universitário. O Ministério da Educação vai aportar um valor para a UFSM construir o próprio RU e uma nova casa de estudantes.

Ainda de acordo com a reitora, a ideia é ampliar o número de vagas oferecido para toda a região. “Hoje temos 42 professores, com a migração, vamos chegar a 90 em um período de dois anos. Isso faz com que a oferta seja, no mínimo, duplicada. Também existe a previsão de que os técnicos administrativos cheguem a 70”, analisa.

Carla lembra ainda que a Universidade tem um papel, uma lógica de o funcionamento, diferente dos Institutos: nem melhor nem pior, mas que pode ser mais bem desempenhada dentro do Instituto, sem fazer nenhum tipo de concorrência à UFSM. Tudo é para somar e levar educação superior às pessoas que não tem acesso. “A ação do IFF é bastante focada nas demandas locais, em formar profissionais que possam atuar na região em que estão inseridos. A matriz produtiva do Médio Alto Uruguai é a agricultura familiar, então, a oferta em cursos na área primária deve ser voltada para isso: produzir tecnologia e preparar profissionais para a propriedade familiar”, destaca.

 

Quando o CAFW passa a ser IFF?

A partir do momento em que sair a Portaria Ministerial, o Colégio Agrícola passa a ser, oficialmente, Instituto Federal. Mesmo assim, nesse ano, tudo deve continuar como está e só a partir do primeiro dia útil de janeiro de 2015 o IFF assume o CAFW. A mudança vai contribuir para que mais oportunidades possam ser ofertadas.

 

 

Greici Siezemel/ Assessoria de imprensa 

 


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