A primeira ideia a respeito da educação inclusiva não pode ser apenas uma etimologia aplicada aos alunos das escolas publicas, de menor grau de aprendizado no processo de ensino, contrariamente seria tão somente um conceito ideológico, e, não pode ser essa a questão fundamental da análise. A inclusão não deve ser entendida desse modo, mas como um princípio de valor da cidadania aplicado a todos os setores da sociedade, no processo de ensino e aprendizagem na construção do saber e da integração econômica na lógica produtiva de uma sociedade política. Sabemos por outro lado, que a verdadeira inclusão se dá por mecanismos políticos na participação da renda nacional, não é possível admitirmos uma inclusão apenas de caráter metafísico, seu aspecto formal ideológico, como funcionamento de engano, numa sala comum de alunos. A natureza da educação e da sua pedagogia entende-se num processo contínuo e permanente superando a velha visão dos estágios, como se a educação realizasse apenas por etapas, essa é a primeira crítica formulada por Rosita, a continuidade dentro de um mecanismo acumulativo, saber é a acumulação dos processos de sínteses. Com efeito, a educação não pode ser entendida como um preconceito administrativo aplicado às classes inferiores, com a ideologia política de falsa promoção. Determina se a partir de certos modos ou estados de classes sociais, como se Estado político estivesse realmente preocupado com a pobreza, com o objetivo do desenvolvimento do humanismo. A inclusão, não pode realizar como se o aluno tivesse alguma incapacidade para o desenvolvimento normal a aplicação do processo de ensino. Não é esse o modelo religioso etimológico desenvolvido por uma educação crítica e cidadã. Não que estivesse negando tal possibilidade, é que aspecto particular vai além dessa intenção demagógica. Tal modo de entender trata-se de um equivoco ideológico o qual deve ser combatido, não se pode desenvolver uma pedagogia misericordiosa, como instituição de caridade, o ideal educativo é muito sério para tal mistificação.
Rosita Edler Carvalho
Possui graduação em Orientação Educacional pela Universidade Santa Úrsula(1966), graduação em Psicologia pela Universidade Santa Úrsula(1972), graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro(1965), especialização em Neuropsicologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro(2009), especialização em Teoria e Técnicas Psicopedagógicas pelo Centro de Estudos Psicopedagógicos do Rio de Janeiro(2008), especialização em Especialização em Psicopedagogia pelo Instituto de Pesquisas Educacionais, Serviço de Ortofrenia e Psicologia(1962), mestrado em Políticas Públicas pela Escola Superior de Guerra(1984), mestrado em Psicologia pelo Fundação Getúlio Vargas(1977), doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(1996), ensino-médio-segundo-grau pelo Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro(1956), aperfeiçoamento em Teoria e Prática Psicopedagógica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro(1982) e aperfeiçoamento em Planejamento em Educação Especial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(1977). Atuando principalmente nos seguintes temas:transtorno de aprendizagem.